A exemplo de outras frutas da Amazônia como o açaí e o cupuaçu que ganham o mercado e o gosto dos brasileiros, uma outra frutinha bem conhecida dos amapaenses ganhou as prateleiras dos supermercados do centro e sul do país. Trata-se popular camapu, que em outras regiões é conhecido como físalis, do gênero Physalis
O camapu ou físalis pertence à família das solanáceas, que é a mesma do tomate, da berinjela e da batata e é conhecida também por outros nomes, como juá, juá-de-capote, mata-fome e até golden berry. Ela é rica em fibras e vitamina C, mas também contém vitaminas A, B e K, além de compostos bioativos com ação antioxidante, anti-inflamatória e fósforo
Entre os benefícios da fruta, destaca como:
Relaxante muscular;
Diurético;
Facilita a digestão;
Controle do açúcar no sangue;
Controle do colesterol;
Fortalece o sistema imune;
Contribui com a saúde óssea;
Melhora a memória;
Melhora a saúde da pele.

O sabor da é refrescante, cítrico e, ao mesmo tempo, adocicado, podendo ser consumido com casca, ao natural, apenas retirando o casulo, ou em preparo de molhos picantes, sucos, saladas, geleias e preparações salgadas.
Seu sabor mais azedinho dá refrescância e combina muito com estações mais quentes, como primavera e verão. Pela sua bela aparência, a fruta é muito usada na guarnição de bolos, tortas e doces delicados.
A única contraindicação é não comer a fruta verde, por causa de uma substância tóxica chamada solanina, que pode causar cólicas e diarreias.
Apesar de serem mais difíceis de encontrar, atualmente as frutas exóticas ganham cada vez mais espaço nos grandes centros urbanos. No entanto, por serem mais raras e, muitas vezes, cultivadas em locais distantes, os preços podem ser mais altos do que as frutas comuns.
Em Vitória, capital do Espirito Santo, a movimentação financeira da comercialização de frutas exóticas foi de R$ 26.622,99, só no último mês. Em quilos, a batata yacon lidera a procura com 4.100 quilos já vendidos, seguido pelo noni com 3.915 quilos, a physalis com 1.892 quilos, o cupuaçu com 1.154 quilos e o jenipapo com 820 quilos. Em relação ao preço médio histórico, a physalis é vendida a R$ 27,78 e em seis anos gerou R$ 52.559,76.