O Amapá é a unidade da federação que, proporcionalmente, mais gerou empregos com carteira assinada no Brasil nos últimos doze meses. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), apontam que o estado registrou uma variação positiva relativa de 9,74%, com saldo de mais de 680 novos postos de trabalho formais em fevereiro.
Para números e estatísticas positivas, o Governo do Amapá tem alinhado estratégias na criação de um ambiente favorável ao desenvolvimento econômico, com destaque para o fortalecimento da produção local, a política de turismos e eventos, que colocou o estado entre os líderes de atração de turistas estrangeiros; e a construção civil, impulsionada por grandes obras estruturantes em todo o estado.

No acumulado de fevereiro de 2024 a março de 2025, foram criados 8.860 novos empregos, elevando o estoque total de trabalhadores com carteira assinada para 96,5 mil. A retomada da expansão agrícola tem promovido a geração de empregos no interior, respeitando as normas ambientais e valorizando os recursos naturais locais, principalmente, com o novo Código Socioambiental.
VAREJO
Outro segmento que coloca o Amapá na liderança entre todas as unidades da federação é o comércio varejista, impulsionado principalmente pelo bom desempenho nos setores de veículos, motos, partes e peças, e materiais de construção.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado apresentou alta de 12% em fevereiro de 2025, com avanço de 2,3 pontos percentuais em comparação ao mesmo mês do ano de 2024.
A composição do comércio varejista no estado é ampla e abrange desde hiper e supermercados até materiais de construção, combustíveis, papelaria e eletrodomésticos. Mas o que realmente impulsionou esse salto exponencial foi uma série de vetores econômicos que combinam políticas públicas ousadas com dinamismo do setor privado.
Entre os motores do crescimento estão: contratações em concursos públicos; migração de servidores do extinto Território Federal do Amapá para os quadros da União — o que impacta diretamente na renda e no consumo local; concessões estratégicas em energia e uso sustentável das florestas; além do avanço da agropecuária com novas titulações de terras produtivas. Tudo isso ativou a engrenagem da renda disponível e estimulou a cadeia varejista em toda a sua extensão.