Segundo o boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) o Amapá é um dos estados onde foi registrado o aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), por rinovírus em crianças e adolescentes.
Quatro estados brasileiros registraram alta significativa nos casos SRAG. O aumento foi observado na Bahia, Ceará, Rio de Janeiro e Maranhão.
Outras unidades federativas também tiveram alta na ocorrência da síndrome entre a população mais jovem – Espírito Santo, Goiás, Amazonas e Amapá –, mas, nesses estados, ainda não há dados laboratoriais que permitam identificar as causas do quadro.
Já os casos de SRAG causados por covid-19 diminuíram na maioria dos estados da região Centro-Sul, com exceção do Rio de Janeiro, que voltou a dar sinal de crescimento, sobretudo entre os idosos.
Além disso, 11 estados têm crescimento de ocorrências de SRAG, em tendência de longo prazo, para todas as faixas etárias: Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí e Rio de Janeiro.
Rinovírus e SRAG
O rinovírus é o mais comum entre os agentes virais associados a infecções no trato respiratório. De fácil transmissão, ele é responsável pela maioria dos resfriados e costuma causar infecções o o ano inteiro, principalmente na primavera.
É o caso da SRAG, uma complicação respiratória comumente causada pelo agravamento de alguma infecção viral. O quadro afeta os pulmões e causa uma série de sintomas graves, como baixa saturação, calafrios e dificuldade para respirar.
A vacinação é uma medida fundamental na prevenção de casos da síndrome. Embora não exista imunizante contra o rinovírus, a medida pode proteger, por exemplo, contra infecções por Influenza e SARS-CoV-2.