Samuel George Miranda, foi preso preventivamente em novembro de 2016 pelo estupro de uma menina de 14 anos de idade, no município de Santana. Por esse crime, ele foi condenado a oito anos e seis meses de prisão.
Com a divulgação do caso, outras vítimas identificaram o criminoso e procuraram a delegacia. A segunda condenação de George foi de doze anos e quatro meses de prisão, desta vez, pelo estupro de uma criança de nove anos de idade, em um bairro da Zona Norte de Macapá.
Com a apreensão do telefone celular de George, ficou comprovado que, em alguns casos, ele chegou a filmar os estupros e ameaçava as vítimas a divulgar as imagens, caso elas o denunciassem.
Desde a prisão preventiva, George não saiu mais da cadeia e as condenações se sucederam até chegar a 57 anos, foram cinco condenações por estupro de vulnerável. O modo de agir para praticar os crimes era sempre o mesmo: o guarda portuário abordava as meninas na rua, e com uso de faca as obrigava a entrar no carro dele, onde ocorriam os estupros.
George Miranda vinha cumprindo a pena no Centro de Custódia Especial, no bairro Zerão, por ser Guarda Portuário na época dos crimes. Quase nove anos depois, o juizado da Vara de Execução Penal percebeu a falha, e mandou a direção do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), fazer a transferência dele para o “Cadeião”, na Rodovia Duca Serra.
O juiz Diogo Moura Sobral, ressaltou que George não integrava as forças de segurança pública, por isso, houve descumprimento das normas de segurança que regulam a permanência no Centro de Custódia Especial. A decisão determina que criminoso seja colocado em um pavilhão seguro do Iapen.
George já chegou a pedir para cumprir a pena em regime domiciliar, alegando que precisa cuidar da sua mãe que é idosa e doente, e que tem filho menor de idade. Os pedidos foram negados.