Após a solenidade de posse dos vereadores, prefeito e vice-prefeito eleitos em 2024 a Câmara Municipal de Macapá (CMM) realizou Sessão de Solene para eleição e posse da nova Mesa Diretora para o biênio 2025/2026.
Os eleitos foram: Pedro DaLua, do União Brasil (presidente); vereadora Margleide Alfaia, do PDT (1ª vice-presidente); Japão Bahia, do Solidariedade (2º vice-presidente); Joselyo e Mais Saúde, do PP (1º secretário); e Ruzivan Pontes, do Republicano (2º secretário).
A chapa eleita é de oposição e, portanto, representa a primeira derrota do prefeito Furlan (MDB) já no primeiro dia do segundo mandato.
A chapa eleita, encabeçada pelo ex-deputado e atual vereador Pedro DaLua (União Brasil), é aliada ao grupo político liderado pelo governador Clécio Luis (Solidariedade) e pelo senador Davi Alcolumbre (União Brasil), ambos adversários políticos do prefeito da capital.
Em 2024, Josiel Alcolumbre, irmão do senador Davi Alcolumbre, concorreu a uma vaga na Câmara de Macapá. Na época se cogitou que o projeto era eleger Josiel vereador e depois presidente da CMM para fazer frente a gestão municipal. Como Josiel não se elegeu a missão ficou com DaLua.
A vitória do bloco de oposição já era dada como certa. Ne segunda-feira Pedro DaLua registrou sua chapa para a disputa à Mesa Diretora. Estava acompanhado de treze vereadores e anunciou que contava ainda com o apoio de Maraina Martins (Rede), que está em viagem. No total 15 parlamentares compõem o grupo.
Declararam apoio à candidatura da chapa um total de 12 partidos, incluindo o PRD, do então presidente Marcelo Dias.
Na ocasião DaLua disse que pretende fazer um mandato que estará a disposição para ajudar Macapá, com harmonia entre os poderes e garantia de governabilidade da gestão municipal. O vereador disse ainda que pretende procurar o prefeito Dr. Furlan, que foi seu colega no parlamento estadual, e discutir uma agenda de prioridades da qual a Câmara atuará junto com a Prefeitura.
“Ninguém vai criar qualquer entrave para as pautas de desenvolvimento da cidade. Ao contrário, vamos trazer o cidadão para que aponte seus anseios e assim a gestão municipal possa atuar onde realmente existem os maiores gargalos. Será uma gestão harmoniosa, respeitosa e responsável”, afirmou.
Já o prefeito disse em entrevista a CNN Brasil que “o diálogo será pautado no respeito à democracia, à independência dos poderes e, principalmente, no respeito pela população Macapaense, o que garantirá a governabilidade”.
“Temos plena convicção de que se houver um bloco de oposição formado, a postura assumida será de oposição republicana e responsável, a mesma postura do Executivo municipal frente às divergências, sempre trabalhando pelo crescimento e desenvolvimento de Macapá”, detalhou