quarta-feira, abril 30, 2025
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Garimpo devastou 13.484 hectares em 15 Unidades de Conservação no Amazonas, Pará e Amapá

Levantamento feito com imagens de satélite e sobrevoos pelo Greenpeace Brasil, mostra que o garimpo devastou 13.484 hectares em 15 Unidades de Conservação no Amazonas, Pará e Amapá, do início de 2023 a julho deste ano. Do total, 1.512 hectares (11%) estão em áreas de Proteção Integral e 11.972 (89%) ha em reservas de Uso Sustentável.

No Amapá o garimpo ilegal já devastou 86,87 (ha) da Floresta Estadual do Amapá, uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável.

As áreas protegidas mais degradadas pelo crime incluem Reservas Extrativistas, Florestas e Parques Nacionais. O trabalho também identificou que os garimpeiros estão migrando do Pará ao Amazonas, com mais impactos já vistos ao longo dos rios Tapajós, Jamanxim, Anamã e Parauari. 

As Unidades de Conservação são áreas protegidas, estabelecidas pelo poder público, que tem como objetivo proteger a biodiversidade, os recursos naturais e os ecossistemas brasileiros. Elas têm papel fundamental na mitigação dos impactos causados pela crise climática e na educação ambiental.

Nessa rota, entre as mais detonadas pelo avanço rápido dos ilícitos estão o Parque Nacional dos Campos Amazônicos e a Estação Ecológica do Alto Maués, onde a mancha garimpada saltou mais de 420%, em quatro anos.

Os delitos são estimulados por fiscalização enfraquecida, afrouxamento de leis – sobretudo no governo Jair Bolsonaro – e aumento do valor do ouro. 

Os resultados são destruição ambiental, violação de direitos indígenas e comunidades tradicionais, perdas econômicas por sonegação fiscal e não pagamento de impostos e reforço do crime organizado.

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