O médico Anselmo da Silva Ramos Filho, foi preso em flagrante no último dia 21, horas depois do crime, com prisão convertida em preventiva na audiência de custódia, realizada no mesmo dia.
De acordo com depoimento da vítima, uma enfermeira de 34 anos, ela já conhecia o acusado, e depois de uma volta pela cidade, aceitou o convite para ir à casa dele.
Contou ainda que quando chegaram ao quarto, a gentileza se transformou em violência. Ela foi espancada com tapas, socos e chutes, e depois obrigada a manter relações sexuais. Aproveitando um descuido do médico, ela conseguiu fugir.
Quando a mulher registrava ocorrência na delegacia, o acusado ligou querendo se desculpar. Por orientação policial, ela voltou até a casa dele, onde ocorreu a prisão em flagrante.

No recurso pedindo a revogação da prisão preventiva, a defesa aponta irregularidade no flagrante, que teria sido induzido e premeditado. Garante ainda que o laudo não comprova o estupro.
Alega ainda que o médico tem distúrbios psicóticos, e que o uso de remédios controlados junto com álcool poderia ter provocado uma confusão mental.
No dia do crime, a enfermeira chegou à delegacia com hematomas no rosto e ferimentos em outras partes do corpo. Além de estupro, o médico também responde ao inquérito por lesão corporal.