Misturando o samba com o forró pé de serra, entoado pelo som da sanfona na ala musical, Piratas da Batucada, campeã do Grupo Especial de 2024, agitou o público na avenida Ivaldo Veras, na madrugada deste domingo, 2, no último desfile no Sambódromo de Macapá, encerrando o Carnaval do Meio do Mundo 2025, promovido pela Liga Independente das Escolas de Samba do Amapá (Liesap) com investimento do Governo do Estado e de emenda do senador Davi Alcolumbre.
A agremiação da “Zona Sul” da capital, que busca o pentacampeonato consecutivo, fez valer seu favoritismo habitual, ao apresentar, com grandes alas e alegorias, o enredo: “A Realeza do Sertão: o cordel azul e dourado de quem fez deste torrão o seu reinado”, que homenageia à cultura nordestina, seus personagens míticos e sua ligação com a história medieval europeia.
Confira como foi o desfile
A comissão de frente entrou na passarela do samba mostrando uma coreografia teatral, usando um tripé, onde os brincantes usavam indumentárias simplistas, representando o cotidiano sofrido do povo nordestino.
Logo atrás, o casal de mestre-sala e porta-bandeira, com uma roupa rica em detalhes de brilho em cor roxa. O casal representou o mago e a feiticeira, personagens da literatura brasileira. Com um desenho na pista diferente da ordem das demais escolas, a ala que abriu o desfile foi as baianas, que apresentaram uma fantasia em predominância na cor azul e dourado; além de desenhos em xadrez.
A tradicional “barca”, mais uma vez, foi a primeira alegoria da escola e mostrou, nas cores amarela e luzes. A barca dos piratas representou a forte luta entre o bem e o mal. A escola apresentou na Ivaldo Veras, dois carros alegóricos e dois tripés.
Piratas da Batucada foi a última escola de samba, das 10 agremiações a desfilar no Sambódromo de Macapá, onde passaram durante duas noites, Unidos do Buritizal, Emissários da Cegonha, Embaixada de Samba Cidade de Macapá e Solidariedade, do Grupo de Acesso, Império da Zona Norte, Piratas Estilizados, Império do Povo, Boêmios do Laguinho e Maracatu da Favela, do Grupo Especial.
