O caso chegou ao Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio de relatório do Conselho Tutelar do município de Amapá, dando conta de que um Professor, lotado na Escola Estadual Veiga Cabral, vinha assediando adolescentes que estudam no estabelecimento.
A pretexto de manter contato com alunas da 7ª série do ensino fundamental para tratar de assuntos escolares, ele teria criado um grupo de conversas no aplicativo WhatsApp, e passou a assediar sexualmente as alunas, menores de 14 anos de idade, com “cantadas” e diálogos sobre seu desejo sexual em relação as meninas, além de fazer pessoalmente elogios sexuais às alunas no ambiente escolar.
Ao recebera denúncia, o MP expediu ofício à Secretaria de Educação pedindo a instauração de procedimento administrativo disciplinar (PAD) para apurar a conduta do servidor público e possível punição.
Também solicitou a adoção das medidas para o afastamento cautelar do professor de sua função de diretor, enquanto perdurar o procedimento administrativo, como forma de assegurar que o processo seja conduzido adequadamente, evitando interferências na investigação.
O caso também é investigado pela Delegacia de Polícia de Amapá. O nome do servidor não foi divulgado.
