A Polícia Federal vem fazendo uma devassa nos contratos celebrados entre prefeituras de diversos estados e a empresa MM Consultoria Construções e Serviços LTDA, do empresário José Marcos Moura, o “Rei do Lixo.
O empresário é apontado como articulador político e “operador de influência” do esquema de desvio de emendas investigado pela Polícia Federal na Operação Overclean . Contratos com prefeituras no Amapá, Tocantins, Rio de Janeiro e Goiás estão no radar da PF.
A polícia não informa quais contratos e nem quais prefeituras do Amapá contrataram com a empresa
José Marcos Moura é apontado como um dos líderes do “núcleo central” do suposto esquema de desvio de emendas. Ele é descrito na investigação como uma pessoa influente e bem relacionada no mundo político, sobretudo junto a prefeituras baianas. Mas não só. Segundo a Polícia Federal, o empresário teria interferido em nomeações até na prefeitura de Belo Horizonte.
O “Rei do Lixo” chegou a ser preso na investigação, mas conseguiu habeas corpus para aguardar a conclusão do inquérito em liberdade. Ele foi alvo de buscas novamente na terceira fase da operação Overclean. A PF chegou a pedir um novo mandado de prisão contra o empresário, mas o ministro Kassio Nunes Marques, relator da investigação no Supremo Tribunal Federal, negou.